Estado do Amazonas sofre, com a enchente  dos rios negro e solimões.





O nível do rio Negro ultrapassou na manhã de quinta-feira (17 ) do mês de maio em 3cm a cheia histórica, registrada em 2009, marcando o recorde de 29,8 m.

                A causa da elevação anormal das águas são as fortes chuvas que ocorrem no centro-norte do Amazonas. Na quarta-feira (16), o nível já havia superado a marca de 2009 em 1cm e batido o recorde.

O monitoramento do volume do rio ocorre desde 1902 no porto de Manaus. Portanto esta já é a maior enchente em 110 anos.
Segundo o Serviço Geológico do Brasil, o nível deve continuar quebrando recordes. A previsão é que a cheia termine somente no fim do mês, quando acaba o inverno na região e se inicia a vazante, a baixa das águas.

                O problema é que as chuvas estão acima da média na região metropolitana de Manaus e nas nascentes do rio Negro, no extremo norte do Estado, diz o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A expectativa dos especialistas é que o rio suba até 30,13 m. Segundo o superintendente Marco Oliveira, do Serviço Geológico do Brasil, uma marca histórica era esperada para daqui a cem anos. Mas fenômenos climáticos influenciaram a enchente, assim como a vazante anterior.


              A cheia afeta 29.015 pessoas em Manaus. Lojas e pontos turísticos no centro estão alagados. No interior, 52 dos 62 municípios estão em situação de emergência. Há três cidades em calamidade pública. Os governos federal e estadual enviaram R$ 63,8 milhões para auxílio. Mais de 40 mil famílias já receberam a "bolsa enchente", de R$ 400.

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